quinta-feira, 28 de março de 2013

BDSM, Um Estilo de Vida... 2 Parte

Bom, continuando com o post anterior Parte 1 sobre algumas dicas de como seguir por esse mundo do BDSM. Hoje vou postar mais algumas dicas de como escolher um e ter alguns cuidados para se proteger de possíveis aproveitadores...

Hoje vamos falar um pouco mais sobre como escolher um bom Dominador, eu vou falar do que eu vivo, sendo submissa e tendo um Dono, o que é grande parte dos relacionamentos no mundo do BDSM.
Mas existem também Dominadoras, e homens que são submissos. Inclusive eu mesmo tenho um grande amigo que é submisso.


A essência de ser uma boa Submissa é querer viver prazeres e emoções em completa entrega ao Dominador.
 
Quando for procurar um Dominador, lembre-se sempre de que você tem que se valorizar em primeiro lugar, nunca se desvalorize perante ninguém.
 

Nas salas de bate-papo, procure evitar abordagens do tipo: "ajoelhe-se", "sou seu Dono e fará tudo o que eu mandar", "porque é uma submissa irá me servir", são típicas de curiosos ou de pessoas que não entenderam como se processa a dominação. Existe uma diferença grande entre ser submissa e pertencer a alguém, uma submissa deve obediência ao Dominador a quem ela escolheu se entregar.
 
Controle a ansiedade, saiba valorizar sua entrega e não abandone o bom senso. Tenha claro que tipo de relação espera viver e a que tipo de Dominador quer se entregar procure se informar das diferentes práticas existentes e chegue a suas próprias conclusões. Escolha com calma, não aceite qualquer coisa, converse, descubra o que pensa seu futuro Dono, seus gostos e expectativas. A beleza de uma submissa está na sua capacidade de entrega e de servir, valorize isso!

Lembre-se que a submissão é consensual e, sendo assim, a submissa tem direitos:
* De ser tratada com respeito. A palavra submissa descreve sua natureza e em nenhum momento a diminui como ser humano;
* De sentir orgulho de sua escolha. A submissão não precisa ter vergonha ou sentimentos ruins;
* De sentir-se segura. A submissão não pode fazê-la sentir medo e insegurança;
* Respeito pelos seus sentimentos. Eles são seus e não importam a mais ninguém;
* De expressar seus sentimentos negativos: a submissão não a torna um objeto. Seus interesses são reais e você tem o direito de expressar-se;
  * De ter saúde. Isso envolve corpo, mente e sentimentos.


Procure descobrir o que vc gosta, o que você não gosta, e se não souber do que se trata pesquise, procure informações entre em contato com pessoas que estão a mais tempo no meio.
Quando encontar um Dominador(a) que você acredita que valha a pena não vá se entregando sem reservas, procure descobrir quem ele/ela é, se esta a muito tempo no meio, quais são as referencias dele(a).
Pergunte, pesquise, afinal é seu corpo, seus sentimentos e suas esperanças que estarão em jogo nessa entrega...


Momento de negociação não significa que a relação de Dominação e submissão já está estabelecida, portanto não há compromisso firmado entre as partes. Infelizmente existem Dominadores que consideram o fato de estar conversando com uma submissa, já adquiriu direito de posse e passa a exigir obediência dela.  Da mesma forma existem submissas que mal começam a conversar com o Dominador agem como se já pertencesse a ele.

Embora haja muita ansiedade nessa fase é quando se requer mais cautela, pois é o momento definidor da qualidade da futura relação. É comum que existam algumas brincadeiras, por parte do Dominador e da submissa, mas se isto ocorre é porque a submissa está se sentindo à vontade e de alguma forma envolvida na relação. A brincadeira é o primeiro passo da dominação, mas daí, o Dominador achar que já é o Dono e a submissa se sentir posse Dele, existe uma distância muito grande.

Gosto de falar sempre para as submissas que entram em contato comigo que na negociação é hora de definir o tamanho do quadradinho onde a fantasia vai se desenvolver. Claro que num primeiro momento ele é bem limitado, mas pela experiência que tenho sei que à medida que a relação vai se desenvolvendo e o grau de motivação aumenta e o quadrado vai lentamente se expandindo.

Outro ponto não menos importante, que não se pode perder de vista durante a negociação, é que muitas vezes o próprio Dominador não sabe o que procura; o que pode acontecer com a submissa também. Isso é manifestado quando se observa que a cada conversa surge uma nova vontade que é incoerente com a conversa anterior. Porém, o Dominador na condição de condutor da relação deve ter clareza do que quer, ele é responsável por definir as diretrizes. A submissa insegura é conduzida pelo Dominador, mas se isso acontece com ele é melhor ela procurar outro parceiro.

Não estou dizendo com isto que todo Dominador  tem que saber de tudo o tempo todo. Claro que quem está começando tem muitas dúvidas. Alguns sonham em viver algo, que às vezes nem vai ser tão prazeroso assim, outros dizem que não fariam determinada coisa e acabam fazendo e gostando. Por isso que a condição de condutor lhe dá maior responsabilidade na relação.

Cabe a submissa que não está se sentindo segura durante a negociação, recuar e não se deixar levar por falsos conceitos e nem se sentir menos submissa. O mais comum é se isso acontece é porque as fantasias não coincidiram ou o momento não era apropriado, então ela deve seguir seu caminho!

TEXTO ORIGINAL REINO DE K@

O BDSM tem vários termos que não são muito comuns e muitas vezes podem confundir quem está no começo e muitas práticas que você pode não conhecer.
Eu encontrei um blog onde existe um Dicionário de BDSM.


Um comentário:

  1. Lindinha, mil desculpas, a parva da ruivinha que não é loira, agora que viu que apesar de te seguir, não estava com o avatar onde deveria estar rsrs problema sanado

    bjs doces!!!

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